É fácil compreender o vulcanismo de limite de placas pois lá geram-se grandes instabilidades e pressões (zonas de subducção) ou simplesmente existe um rifte (nas dorsais).
No entanto o vulcanismo não se localiza apenas nos limites de placas mas também existe vulcanismo intraplaca, ou seja, no interior destas. Este tipo de vulcanismo deu até origem às famosas ilhas havaianas. Mas então, como se explica este tipo de vulcanismo?
No
limite inferior entre o manto e o núcleo externo, devido à sua instabilidade, alguma matéria pode aquecer mais, sobe e forma uma pluma térmica no manto (estado sólido). Com o tempo esta pluma ascende à litosfera e aí sim o material funde devido à descompressão, tendo em conta que a pressão aumenta o ponto de fusão dos materiais.
Esse magma penetra a litosfera e derrama uma grande quantidade de mantos basálticos. Com os movimentos da placa tectónica pode formar-se um
vulcão, onde, normalmente, se originam ilhas vulcânicas. É de notar também que a
lava oriunda dos hot spots é originalmente SEMPRE fluida (como no
Hawai) pois provém de uma rocha do mando ultrabásica, o peridotito. No entanto pode haver fatores que mudem o contexto básico desse magma, tal como o
magma atravessar rochas ácidas (grande % de sílica) pode tornar esse magma
ácido e formar erupções explosivas (isto acontece, por exemplo, em Yellow Stone).
É
normal que numa zona de vulcanismo por ponto quente se forme uma cadeia
de ilhas vulcânica. Isto acontece devido aos movimentos constantes da
placa em relação ao ponto quente que se mantém estático todo esse tempo.
Assim, pode formar-se uma ilha numa altura, as erupções cessam por
algum tempo e a placa move-se, quando erupções voltam a acontecer
formar-se-á uma outra ilha. Sendo assim, as ilhas mais afastadas do
ponto quente são as mais antigas.
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